segunda-feira, 14 de maio de 2012

O que já havia em mim.



Me embriaguei em seus momentos.
Solucei de tanto gozo.
Me entorpeci em seus novos gostos.
Me enlouqueci em tudo tão velho e tão novo.

Senti seu beijo como um buraco negro a me sugar.
Deixei-me levar...
Apertou-me os músculos, os ósculos, os olhos.
E me bebeu mesmo assim, bem devagar.

Na porta, na rua, na cama e em teu sonho.
Abriu-me o ventre e me pariu.
Parto natural, de mãe febril.
Parto natural, de amor que ressurgiu.

Um comentário:

Fabrício Persa disse...

querida, estes teus versos dá uma boa música, quem sabe um samba? qq coisa, ajudo. rs. beijo