E lá vinha ele, aquele que sempre disseram o nome em meio ao seu
E lá vinha ele, aquele que sempre dissera ser sem nome o que era seu
E lá vinha ele.
E lá ia ele, sem a mente aberta, com a jaqueta aberta, sem os botões da blusa
E lá ia ele, com o peito cheio de mim, com os olhos cheios do brilho de mim
E lá ia ele.
E aqui veio ele, sabendo o que não se disse
E aqui veio ele, curando o que não foi doente
E aqui veio ele, beijando a boca que não podia ser beijada
E aqui veio ele, tocando a pele á tanto quente
E aqui veio ele.
E lá se foi ele, rasgando a noite escura e fria
E lá se foi ele, berrando o asfalto para longe de mim
E lá se foi ele, deixando o rastro de bem quereres
E lá se foi ele, para depois voltar
E dizer o nome, e dizer que ama dizendo nada,
Com a jaqueta aberta, sem os botões da blusa, achando que o peito está se esvaindo de mim, brilhando os olhos por estar aqui.
Sabendo o que já sei, curando meus males, beijando sem poder beijar e desejando, tocando quente a pele agora fria.
Para depois ir rasgando a noite fria, berrando o asfalto, deixando o rastro... Para depois voltar.
E lá vem ele!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário