É assim como ter, o ser...
É assim do que vem e vai, do que chega e fica e eu quero afastar...
É assim, o olhar agora não mais de paixão, de amor de água limpa...
E se confunde com meus olhos de gude...
Não é amor que neles há,
É tesão, luxúria, um quê gostoso de existir...
É meninice, coisa séria, é brincadeira de pega-pega...
Ele agora é assim, e tirou de mim o presente com gostinho de futuro...
Foi bom enquanto está aqui... é bom enquanto estiver por perto, mas tirou de mim a possibilidade de amá-lo...
Me colocou como faca em meu próprio buxo, como lâmina em minha própria carne...
O amor é mais pra mim que pros outros....
O desejo é de desejar-me cada dia mais...
Para o leigo o livro...
Para a virgem a cama...
Para o o talvez amor, a pessoa amada, que não será eu!
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