sexta-feira, 7 de junho de 2013

De quando era para a Flor.


Quando me vem os dissabores da vida,
Você me come com doçura e mansidão.
Quando me vem a seca de sentimentos
Você deságua o rio de loucuras que há dentro de mim.
Quando me vejo só a usar meu prazer
É teu semblante e teu cheiro aqui pertinho,
Facilitando minhas criações, meus momentos...
E quando eu penso que você está indo
Você me dá aquele sorriso de um ano atrás
Com aquela boca de 'quero beijar' de mesmo ano que passou
E aquele perfume de 'vou te marcar' de mesmo doze meses anteriores
E aquele olhar de fera faminta de mesmo tempo em que minha vida começou a fazer sentido.
Eu te amo e é claro tudo isso.
Nossas ranhuras e nossas mordidas.
Arrancam sim um pedaço aqui de dentro de mim,
Mas você me dá metade do seu pão e eu costuro no  lugar.
Você me corta a carne inteira e me faz chorar.
Depois me cobre de 'flores amarelas. vermelhas (...) e da cor do mar'
E a dor se esvai, porque jurei por todas 'essas flores que pra sempre ei de te amar.'
Mesmo sendo piegas, é assim.
Esse furacão dentro de mim, causado por um sopro na nuca,
Sopro seu, calor seu, movimento seu, amor meu pra ti!

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