segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Meu Pão.

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Quando saio do mar nostálgico em que me encontro,
Me afogo em tua boca a me beijar.
Quando encontro a terra fértil em meu pensamento para lhe escrever,
Me deito calma em teu busto a me olhar.
E assim, em devaneios sadios e ideias loucas sigo a te amar.
Bebo-te a alma, com calma e fúria.
Como-te os pensamentos com fervor e frio sem cobertores.
Só as pernas a cantar meu riso, e os braços a acalmar meu gozo.
E inteira, sorvo-lhe os pedaços...
Decote, ventre, coxas, lábios...
E aos pedaços, entrego-me inteira...

Seios, mãos, costas, língua...
A amar-te, a sorver-lhe, a comer-te o âmago. A viver de ti!
***

2 comentários:

Jéh disse...

Lindo! A inspiração voltou!
"Me inspire pra eu te respirar"

Marlua disse...

Eu te amo, sabia?!!