Quem é esse moço
De corda no braço e abraço
De chinelo e trança num laço
De pandeiro, carron e compasso?
Quem é esse moço
Que eu via e me via
Que nas tardes quentes e frias
Me enche de tanta alegria
Que num sorriso, num verbo, abre as portas do dia?
Quem é esse moço
Que ilumina pelo breu da pele
Que determina o que é intenso e breve
Que me afogou a noite e tocou de leve, o que já era dele e ele nem sabia?
É ele, esse moço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário