sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tolice.

Somos tolos.
Vagabundos e tolos.
Vagabundos e tolos que amam.

Anos desperdiçados.
Carinhos desperdiçados.
Amores desperdiçados.
Por favor, não desperdicemos a volta.

Só, volta...

Volta para esta tola que ama.
Cola nesse coração vagabundo que te ama.
Não solte a mão que te afaga e te chama.

Somos tolos.
Tolos amantes.
Tolos brigões.
Bicudos tolos.
Tolos que amam.

Abraça minha tolice.
A tolice de quando penso não mais querer,
Acabe com ela.
A tolice de tentar viver eternos segundos sem você.
Arranque-me o relógio.
Tolice de querer olhar nos olhos e nada sentir.
Cega-me a tolice.
A tolice que queima dentro de mim porquê ama.

Só te peço...
Tome de um gole ó essa tola que te chama!
Ame de pedaços infindos, essa tola que te ama!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tudo Pra Ti.





Tanto tempo, tão pouco tempo;
Tão pouco tempo, tanto amor;
Tão pouco amor, tanto sem você;
Tão pouco sem você e já tão imensa saudade;
Tão pouca saudade e já tanta saliva;
Tão pouca saliva e tanto gozo;
Tão pouco gozo e tanto cansaço;
Tão pouco cansaço e tanta vontade;
Tão pouca vontade e tanto libido;
Tanto libido e tantas poucas horas para gastá-lo;
Tão poucas horas para quem tem eternidades de amor,
Amor para lhe oferecer e receber de ti.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Passado, Presente, Futuro.


Foram os tempos necessários.
Os tempos que se passaram sem percebermos.
Do amor que brotava há vinte anos, ou tempo mais,
Pois os tempos se perdem no tempo quando a palavra é AMOR.

Foram os desejos necessários.
Os desejos que se passaram por nós em outros colos, outros braços.
Do desejo que brotava há vinte anos, ou tempo mais.
Pois os desejos se perdem nos lábios, nas coxas, no íntimo quando a palavra é AMOR.

Foram os reencontros necessários.
Os reencontros que se deram nos fazendo perceber um ao outro.
Dos reencontros que se dão há vinte anos, ou tempo mais.
Pois os reencontros nos fizeram não nos perdermos de vista porque a palavra é AMOR.

Será a vida necessária.
As vidas que se entrelaçaram sem percebermos.
Do amor, desejo, reencontros, da vida dividida há vinte anos ou tempo mais.
Porque agora em nossa vida será conjugada apenas a palavra AMOR.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Gueixa.


Desenho de Marlua de Sousa Correia

Na sua boca vermelha comes o mundo e bebe o tempo,
Embalsamando o dia com ar de amora... com ar de amor!
Nos seus olhos pequenos enxerga a bonança em terras de Trol.
Em seu pouco busto, o coração de eras inimagináveis, e fidelidade canina.
Em tuas mãos, oferenda, para quem sabe tê-la, nos braços, em abraços!



Texto escrito em 29 de Março de 2012