terça-feira, 3 de abril de 2007

Descobrindo-me...


São tantas as interrogações que me faço,tantos os problemas por resolver,meus e de tantos...então sabeis:nada pode estar só.Não quero ter alguém que esteja somente ao meu lado,quero algo mais profundo;um amor poço, mas que caiba em um poema-pílula.Quero as ilusões de beijos secundários, quero dar o gozo de um amanhã incerto,poder fazer juras e perjuras "ao pé-do-ouvido" de outerm que não me pertença.

"Quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida(...)"

Quero poder cometer o erro de chamá-lo meu,já que nada nos pertence...poder continuar amar muitos,mas estar muito com apenas um,e ser feliz.Será você,ao certo,aquele que me terá inteira por tempo indeterminavelmente determinável; o tempo que dura a satisfação,a não fadiga, o não aborrecer-se...

Saber-se vulnerável nos torna humanos,carne e osso.Talvez a minha auto-suficiência me mostre grandiosa demais perante alguns,mas minhas lágrimas e a notável decepção de meus gestos e palavras me aninhem em outros braços.Queria eu saber-me pequena;mas tornei-me divina demais,pois nem todos me merecem.E me cubro de vaidade e luxúria...Me amem se são capazes,me odeêm se for possível,pois com orgulho posso indagar:
_Sou muito pra ti?Vá a luta,pois pra muitos sou pouco e no campo de batalha estou;sem rifles,canhões,espadas...apenas a carne nua,o brilho ofuscantes dos olhos,carmim nos lábios e unhas que te ferem,ventre que lateja,pulmões que arquejam o ar da pólvorados tanques de guerra.E não me verás deitada,a menos que eu esteja dormindo e sonhando com o próximo ataque até que chegue a minha vitória.